Uma noite
O dia foi de chuva. A noite também. O frio reapareceu. As luzes dos candeeiros reflectiam-se no chão molhado, e as ruas ficavam mais brilhantes e iluminadas. Os passos curtos e ligeiros, apressavam-se a fugir da chuva. O vento frio e humido despenteava os cabelos mais rebeldes.
A noite estava linda, mesmo com chuva. E, era Sexta feira. O destino foi Rivoli para ver a peça "Paranormal". Excedeu as expectativas, confesso. Ri. Até gostei do Monchique. Aconselho a quem poder.
A noite prolongou-se na Casa do Livro com um chá quente. A conversa animada e decorada com gargalhadas a relembrar a peça e a juntar os pequenos trocadilhos para usar em futuros diálogos, estendeu-se até tarde. Divertido. Muito. A companhia foi deliciosa.
Ainda deu para comer um rissol quente no Capa Negra. Já tinha saudades daqueles rissois, enormes e fofos. E de uma noite assim.
Eu sou assim. Feita de coisas pequeninas. Mas em todas elas, ponho e sinto doses XL de carinho e emoção.
Obrigada vida.
Um beijinho a todos
Ana Kurika