Museu do Brinquedo

Na cidade de Seia. vamos encontrar, este delicioso museu, onde nos transporta para a nossa meninice...mesmo a mais remota.

Um pormenor de uma blicicleta.

Aqui evidenciam-se os brinquedos portugueses, feitos em madeira. Para os mais novos, é claro que o plástico substituiu a madeira e já não se recordam.

Entretanto, nos dias de hoje, a madeira voltou a ser um material didáctico.

Uma camioneta dos anos 20...hehe!

A bagagem vai em cima.

Este maravilhoso exemplar, onde os metais duros não eram considerados perigosos para os meninos.

Na altura, não havia acidentes graves com estes brinquedos, hoje...enfim...como os meninos atiram os brinquedos à cabeça uns dos outros, já não sei.

É realmente perigoso.

Este triciclo de quatro rodas.

Um maravilhoso carrinho de bébé.

Estas bonecas transportam-me para os filmes de terror...não sei bem por quê...mas acho-as realmente frias...!

Um espaço acolhedor para pernoitar, no meio da neve, num dos muitos locais de turismo rural que por ali abundam.

É claro que não faltou a lareira acesa e o vinho.

(fotos de Ana Kurika)

Um bocadinho de neve. As condições estavam péssimas, havia muito nevoeiro.

Não deu para esquiar.

Não se esqueçam que podem alugar um fato térmico, um par de botas e de esquis na Pista Vodafone.

Ou então dar uma voltinha no teleférico e apreciar a vista.

No fim tomam um chocolate quente na maravilhosa esplanada centrada no meio da neve.

Vale a pena. Tentem!

Não temos a Serra Nevada, mas podemos aproveitar o que temos.

Adorei.

Um beijinho para todos

Perdoem a minha falta de visitas, brevemente estarei no activo.

Bom fim de semana

Ana Kurika

Uma sugestão - Tormes

Algures no vale do Douro, entre Baião e Resende, encontramos a Fundação de Tormes. Aqui encontramos a casa de Eça de Queiróz. Foi nestes vales e com vista sobre o Douro que Eça escreveu o livro "A cidade e as serras".

O quadro que se vê em precárias condições, perdoem-me a humildade da minha máquina digital, (mas foi comprada por 50€ na Zona Franca de Gran Canária, e deu nisto), foi pintado por Carlos Reis, entitula-se "aurora" e foi presente de casamento a Eça e D. Emília, sua esposa, filha dos Condes de Resende, sendo ela a legítima herdeira desta casa.

A secretária, onde tinha a particularidade de escrever de pé. Eça sofria de problemas de estômago, e daí sentir-se melhor nesta posição. Tinha um banco para se apoiar. O canudo que se vê a meio, ao lado do prato, é o seu diploma de Direito obtido na Universidade de Coimbra.

Esta é a cadeira, onde Eça sentou o personagem Jacinto, no livro que aqui escreveu.

Pormenor. Janela da Casa de Resende.

Entrada para a Fundação de Tormes.

O pátio da casa.

À esquerda, a entrada para a capela.

(fotos de Ana Kurika)

E, a visita pode terminar por uma lindíssima visita ao Roteiro dos Moinhos, onde encontramos cenários indiscritíveis, com uma beleza rara e onde a natureza reina, o silêncio é magestoso, e as correntes de água bradam aos céus hinos de alegria.

Este roteiro situa-se em Cinfães.

E, em tempos de contenção posso dizer-vos que fica barata a visita. A entrada na Fundação custa três euros. Uma menina serve de guia e explica alguns preliminares sobre Eça e sobre a casa. É proibido tirar fotografias dentro da casa, mas se lhe pedirem simpáticamente, ela também simpáticamente facilita. Podem levar pic-nic ou optar por almoçar na casa, grupos com o mínimo de 9 pessoas. Não é muito dispendioso. A ementa é "queiroziana" onde servem arroz de favas e frango alourado. Servem o "famoso" vinho de Tormes, que é cultivado lá, e feito na Fundação.

Espero que tenham gostado.

Bom fim de semana.

Beijinhos

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